segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Para sempre

De mim
já mais não sei
que a noite cai
e traz a solidão …

Da paixão
fluida em minhas veias,
corrente impetuosa
antes sem peias,
sobrou o lusco-fusco,
tarde invernosa
despencada
da manhã quente de verão!

Vou repousar
o meu corpo no lençol
que ainda tem teu corpo
desenhado;
Vou deixar entrar
em mim o sol,
recolher-te em meu olhar
e guardar intacto,
no futuro,
este presente
do passado!

1 comentário:

  1. Muita bonita, esta sua maneira,
    de sentir a falta do outro..
    um abraço, joaquina

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