Na luz que se esconde
com o entardecer,
olho os teus olhos
que querem reaprender
a ver
a beleza do pôr do sol;
a flor que se abre para
os braços da noite;
a cria de cachorro
mamando de sua mãe
o alimento vital;
o mar que se altera,
força incontrolável,
no seu ritmo de marés,
marcadas pelas fases
da Lua
que foi, um dia,
o brilho da sede
na nossa louca descoberta mútua...
Já vês?
Ao menos a mim, que tenho os meus olhos
colados nos teus?
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